Mulheres de Palavra

Coluna quinzenal que promete dar voz, espaço e informação para o público feminino

“Mulheres de Palavra” é escrita pela jornalista Viviana Ramos e pela advogada Samanta Alebrant Hames, e traz  conteúdos voltados especialmente às mulheres empreendedoras e empresárias.

Com uma proposta dinâmica e acessível, a coluna aborda temas como empreendedorismo feminino, mercado de trabalho, liderança, além de informações jurídicas que auxiliam mulheres em seus negócios e na vida cotidiana. Também é um espaço para destacar histórias reais, inspiradoras e potentes de mulheres que estão fazendo a diferença em suas áreas de atuação.

Conheça as colunistas: Jornal TOP estreia nova coluna voltada ao universo feminino  – jornaltop.com

Leia os primeiros artigos artigos publicados por nossas colunistas na edição nº 332 de 01 de agosto de 2025:

Protagonismo feminino: o poder de escolher escrever a própria história

Por Viviana Ramos

Assumir o protagonismo da própria história é uma escolha diária. E, para muitas mulheres, é também um grande desafio. Exige coragem para sair da zona de conforto, disposição para planejar a própria vida e força para driblar os inúmeros papéis que desempenhamos todos os dias: mães, esposas, donas de casa, profissionais.

Mas, mesmo diante de tantas demandas, é possível, e necessário, assumir o controle. Quando uma mulher decide se organizar, estabelecer prioridades e direcionar a sua energia para aquilo que realmente importa, ela descobre um poder que talvez nem soubesse que tinha: o de transformar a sua realidade.

O empreendedorismo feminino tem sido uma porta de entrada para esse protagonismo. Trabalhar por conta própria, dentro de casa ou em qualquer lugar, é desafiador, mas também é libertador. Permite que a mulher construa uma rotina com mais autonomia, que desenvolva as suas habilidades e que se conecte com outras que estão vivendo a mesma jornada.

E nesse caminho, a comunicação tem um papel fundamental. Comunicar-se com clareza, intenção e estratégia é o que possibilita vender mais, atrair os clientes certos e fazer o negócio crescer de forma sustentável e verdadeira.

Foi justamente esse nível de consciência que me impulsionou, há cinco anos, a empreender. Sou jornalista de formação e, mesmo sem deixar o jornalismo para trás, encontrei na comunicação um novo propósito: ajudar mulheres empreendedoras a se expressarem com mais verdade, confiança e estratégia, sem perder a essência.

Com a experiência que trago da minha trajetória como comunicadora, tenho visto de perto o quanto a comunicação pode ser uma ponte entre o sonho e a realização. Quando uma mulher aprende a comunicar o seu valor, a sua história e os seus serviços de forma autêntica, ela se posiciona, inspira e cresce.

E a partir de hoje, 1º de agosto, eu, Viviana Ramos, e a Dra. Samanta Alebrant Hames vamos trazer quinzenalmente, aqui nesta coluna, histórias de mulheres reais. Mulheres empreendedoras, empresárias, protagonistas das suas jornadas. Histórias de sucesso que vão te inspirar a acreditar no seu potencial, a buscar o empreendedorismo como caminho e, acima de tudo, a se tornar a protagonista da sua própria história.

Segurança jurídica para a mulher começar seu negócio! 

Por Samanta Alebrant Hames

A cada ano mais mulheres que buscam independência financeira, autonomia de horários e realização pessoal, se tornam empreendedoras no Brasil. Mas a falta de apoio, baixo capital inicial, pressa para gerar renda, falta de orientação e o acúmulo de responsabilidades, levam as novas empresárias a iniciar seu negócio sem conhecimento jurídico básico, o que pode trazer problemas no futuro. Por isso, a matéria de hoje é sobre como empreender com segurança jurídica, especialmente para mulheres.

Primeiro de tudo é preciso entender que formalizar o negócio não é um obstáculo ou algo que existe só para pagar impostos. Formalizar é, com certeza, uma forma de trazer direitos, proteção e segurança jurídica para o negócio e para a empresária. 

Quando um negócio é iniciado a renda que ele gera não costuma ser alta e por isso a categoria mais comum para começar é a de Microempreendedora Individual (MEI), regulada pela Lei Complementar nº 123/2006, que permite um faturamento anual de 81 mil reais. Essa é uma boa forma de começar já que pelo MEI, além de estar com a empresa regular, poder emitir nota fiscal e ter acesso a benefícios do INSS, os tributos pagos ainda são de forma simplificada. 

Ao crescer o negócio e ultrapassar os limites do MEI, surgem opções de avanço como a Sociedade Limitada (LTDA), prevista no Código Civil. Nessa modalidade de empresa uma das grandes vantagens é que o patrimônio da empreendedora fica separado dos bens da empresa, fazendo com que a pessoa física fique mais protegida e não responda com seus bens pelas dívidas do CNPJ, desde que obedecido o ordenamento jurídico.   

Para muitas mulheres, empreender é sinônimo de liberdade. Mas liberdade exige planejamento, organização e respaldo legal para que junto com a liberdade exista segurança. Buscar apoio jurídico desde o início, além de evitar dores de cabeça futuras, permite que o negócio cresça de forma saudável e sem surpresas desagradáveis. 

A formalização é um ato de empoderamento. Saber quais são os seus direitos e obrigações legais transforma a sua ideia em um negócio forte, sustentável e protegido.

Confira as publicações na edição impressa:

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