Reitor da UFSC em 2017 havia sido alvo de operação da PF e chegou a ser preso
O Tribunal de Contas da União concluiu que não houve irregularidades do então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier. Em 2017 ele foi acusado de desvio de dinheiro público e teve a prisão preventiva decretada em Florianópolis.
Luiz Carlos Cancellier passou por um processo de humilhação pública. Ele foi algemado e preso, junto a outros seis professores no dia 14 de setembro de 2017 na Operação Ouvidos Moucos comandada pela delegada da Polícia Federal, Erika Marena e prisão decretada pela juíza Janaina Cassol, que teve a suspeição apontada pelo Supremo Tribunal Federal, assim como o atual senador e ex-juiz Sérgio Moro. Cancellier foi solto no dia seguinte, mas ficou proibido de frequentar a universidade e cometeu suicídio 18 dias depois.
O Centro de Valorização da Vida, organização filantrópica de Utilidade Pública Federal, frisa que casos de suicídios não devem ser abordados como consequência de um único evento. Além disso, o CVV reforça que o suicídio é uma questão de saúde pública e divulga locais onde formas de ajuda são oferecidas voluntariamente.