Países do Pacífico emitem alerta após Terremoto provocar tsunami na Rússia, no Japão e no Havaí

Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu, nesta terça-feira (29), a costa leste da Rússia, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O fenômeno provocou uma série de alertas de tsunami em países do Oceano Pacífico. O epicentro do tremor foi localizado a cerca 136 km a leste da cidade de Petropavlovsk-Kamchatskiy, na península de Kamchatka, a uma profundidade de 19 km

Em decorrência do terremoto, vários tsunamis atingiram partes do Extremo Oriente russo e do norte do Japão, onde cerca de dois milhões de pessoas foram evacuadas. Também foram registradas ondas de tsunami no Havaí, nos Estados Unidos.

Creche fica destruída após terremoto na Rússia (Foto: Serviço de Imprensa do Ministério de Emergências da Rússia)

O centro de tsunamis americano também alertou sobre o perigo em partes da costa do Alasca e da ilha americana de Guam, no Pacífico. Os Estados Unidos advertiram para o risco de ondas de mais de 3 metros de altura em partes da costa da Rússia e do arquipélago havaiano, após o terremoto de magnitude 8,8.

Ondas entre 1 e 3 metros de altura também poderiam atingir a ilha americana de Guam, no Pacífico, segundo o centro americano de tsunamis com sede no Havaí.

Alertas de Tsunami

O governo mexicano solicitou à Proteção Civil que mantivesse as pessoas afastadas do litoral. Toda a costa norte-americana, do Alasca à Califórnia, incluindo o Havaí, está sob alerta de tsunami de vários graus, de acordo com o centro de tsunamis. Além disso, as viagens aéreas estão sendo impactadas ao longo da Costa Oeste dos Estados Unidos e no Havaí.

Colômbia ordenou evacuar praias e zonas costeiras do Oceano Pacífico nesta quarta-feira(30) devido ao alerta de tsunami, informou a autoridade de gestão de riscos. O potente sismo provocou alertas de tsunami em ambos os lados do Pacífico, incluindo Equador, Havaí e Japão.

Na Colômbia “são esperadas correntes fortes e ondas de tsunami na costa Pacífica”, afirmou na madrugada desta quarta-feira a Unidade Nacional para a Gestão do Risco de Desastres (UNGRD), que ordenou “a evacuação preventiva das praias e zonas de maré baixa” nos departamentos de Nariño (sudoeste) e Chocó (noroeste).

As autoridades pediram à população desses dois departamentos que se dirijam a “lugares altos e distantes da costa”.

Os departamentos de Cauca e Valle del Cauca (sudoeste) permanecem em estado de “advertência”, segundo a entidade.

Todas as regiões da Colômbia com acesso ao Oceano Pacífico terão “restrição” no tráfego marítimo, disse a UNGRD, que espera que as primeiras ondas de tsunami cheguem por volta das 10h03 locais (12h03 no horário de Brasília) à ilha de Malpelo (sudoeste), a cerca de 500 quilômetros da costa colombiana.

O Peru também emitiu um alerta de tsunami: “Após análise e avaliação do Centro Nacional de Alerta de Tsunami desta Diretoria, informa-se que este evento gera um alerta de tsunami para a costa peruana”, afirmou a Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Peru no X. “Este evento será mantido sob vigilância constante”, acrescentou.

O Equador ordenou a evacuação preventiva de praias, docas e áreas baixas nas turísticas Ilhas Galápagos, a 1.000 km do continente, informou a Secretaria de Riscos.

Tsunamis

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) afirmou que o terremoto de magnitude 8,8 é um dos 10 mais potentes registrados.

Terremotos atingem costa leste da Rússia e geram alerta de tsunami. (Foto: Reprodução/USGS)

O fenômeno natural acionou alertas para ondas de até três metros de altura em costas do Pacífico, segundo o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico dos Estados Unidos.

O Ministério de Emergências da Rússia informou que um tsunami inundou partes da cidade de Severo-Kurilsk, nas Ilhas Curilas, onde dois mil moradores foram evacuados. Autoridades da região de Sakhalin, no Extremo Oriente da Rússia, declararam estado de emergência no norte das Ilhas Curilas, onde ondas danificaram prédios e causaram inundações.

As primeiras ondas atingiram a ilha de Hokkaido, no extremo norte do Japão. Segundo a “CNN”, mais de 1,9 milhão de pessoas em todo o Japão foram instadas a se mudar para um terreno mais seguro, com a chegada das ondas em várias partes da costa – embora as ondas permaneçam muito menores do que o previsto anteriormente. O transporte foi interrompido em todo o país.

*Com AFP

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