Falar sobre a ditadura, é difícil e delicado até porque eu não estava presente em seu auge, ou, não tinha percepção de mundo na sua década final, mas podemos convir que sim existiu e foram tempos difíceis. Ao completar 60 anos do golpe militar, não se pode deixar passar em branco a data que é parte significativa da história brasileira.
Agora, se não concordar, tudo bem, pois cada um tem sua história ou versão sobre os “anos de chumbo” e a ditadura militar vivida no Brasil, durante as décadas de 60, 70 e metade dos anos 80.
Por isso, a matéria sobre – Como era a vida no Brasil na ditadura? – pequeno relato de uma pesquisa embasada em diversos livros sobre o período em questão, realizada pelo professor de economia Wilson Cano, falecido em 2020, e apresentada de forma bem simples e didática nesta edição.
Assim registramos o momento e o leitor terá um resumo da visão de quem presenciou e estava fora da caserna.
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É interessante ressaltar, a importância do jornalismo e da informação fundamentada na verdade, visando o conhecimento real do assunto, na medida em que se consegue extrair o que de fato aconteceu ou propiciou a notícia.
Assim, o jornalismo local, de menor porte e com alcance previamente estabelecido para determinadas regiões como este jornal por exemplo, por vezes traz assuntos que fogem da grande mídia, ou que, não alcançam a determinadas áreas específicas, cidades com pequeno aporte ao que acontece nas demais regiões do estado, país e mundo, e isto se torna fundamental, pois visa contribuir com o crescimento local.
Também importante é a checagem feita das notícias antes de repassá-las, diferente do que muitas vezes ocorre em redes sociais, grupos de whatsapp e telegram.
Cidades sem jornalismo local, são denominadas como: municípios considerados desertos de notícias, ou seja, não dispõem de informação jornalística local. No Brasil 5 em cada 10 municípios estavam nesta situação (dados de 2022), e esta falta de informação, combina com tendências distorcidas que levam para fora da realidade do momento, e até mesmo da região.
Este trabalho entendemos ser importante e fundamental para a nossa região, porém, isto não nos isenta de erros e tampouco nos torna donos da verdade, mas demonstra seriedade, profissionalismo e comprometimento com o leitor.
Paulo Leandro Rodrigues