Jorginho Mello (PL) chega ao final do primeiro ano de governo com R$ 1,73 bilhão no caixa do Estado de Santa Catarina que poderiam ter sido usados para pagar medidas como o fim da fila de cirurgias eletivas, realizar concursos públicos e revogar a cobrança dos 14% até o teto do INSS para aposentadas, aposentados e pensionistas do serviço público.
A sobra de caixa prova ainda que o ajuste fiscal (Pafisc) assinado por Jorginho em maio de 2023 e responsável pelo corte de gastos com reformas de escolas, manutenção da rede de água e esgoto, placas de trânsito, maquinário para conservação de rodovias, mas também pelo congelamento salarial de trabalhadoras e trabalhadores do executivo estadual, foi desnecessário.
Na opinião da presidente do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, “os números mostram a resistência do governo Jorginho Mello em investir nos serviços públicos para oferecer uma melhor qualidade de vida para a população catarinense, principalmente em relação aos mais pobres, que são quem mais dependem das escolas, hospitais e da justiça públicas”.
ISENÇÕES FISCAIS PODEM CHEGAR À R$ 90 BI NOS 4 ANOS DE JORGINHO
O governo de Santa Catarina pretende abrir mão de R$ 20,25 bilhões em 2023, R$ 21,84 bilhões em 2024, R$ 23,05 bilhões em 2025 e R$ 24,37 em 2025, totalizando R$ 89,51 bilhões em impostos que deixaram de ser cobrados, principalmente, de indústrias, importadores e agronegociadores.
De acordo com o “Balanço Econômico e político do 1º ano do Governo Jorginho”, elaborado pelo economista Maurício Mulinari por solicitação da diretoria do SINJUSC, a única medida que não foi cumprida no Pafisc foi a redução de R$ 455 milhões nas isenções fiscais oferecidas pelo Estado.
Fonte: www.sinjusc.org.br]