INICIATIVA DE CAPACITAÇÃO PARA JOVENS PERIFÉRICOS

As aulas serão gratuitas e realizadas nos formatos híbrido e EAD

A Andorinha, marca de azeites pertencente ao grupo Sovena, criou uma iniciativa para capacitar 340 alunos em profissionais da gastronomia com especialização em azeites. Em parceria com a Gastronomia Periférica, o Projeto Revoa tem o objetivo de gerar oportunidades para pessoas das periferias de todo o Brasil.

As aulas serão gratuitas e realizadas nos formatos híbrido e EAD, com foco no desenvolvimento técnico e de habilidades humanas replicáveis. Os alunos se tornarão cozinheiros aptos a realizar funções de acordo com as necessidades do mercado.

“O objetivo de Andorinha com este produto é dar vida ao propósito da marca de transformar positivamente a relação das pessoas com a alimentação. Com este projeto educativo, estamos ensinando aos futuros profissionais os benefícios de uma alimentação de verdade” complementa Loara Costa, diretora de Marketing e Trade Marketing de Sovena.

A especialização em azeite será ministrada em parceria com o azeitólogo e consultor em gastronomia Marcelo Scofano. Para auxiliar na formação dos estudantes, a Gastronomia Periférica conta com a pesquisadora de culturas alimentares Patrícia Durães, que costura o conteúdo especializado e o cotidiano com o intuito de tornar o processo de aprendizado acessível e replicável.

Favelas movimentam bilhões

A pesquisa Data Favela 2023, divulgada durante a Expo Favela 2023, mostra que se as favelas brasileiras formassem um Estado, seria o terceiro maior do Brasil em população. Segundo a pesquisa, o número de favelas dobrou na última década, totalizando 13.151 mapeadas pelo país.

A renda movimentada pela população dessas comunidades também aumentou, e quebrou a barreira dos R$ 200 bilhões, R$ 12 bilhões a mais em relação ao último ano.

Atualmente, mostra o Data Favela, são estimados 5,8 milhões de domicílios em favelas com 17,9 milhões de moradores. Desse total, 5,2 milhões já empreendem, 6 milhões sonham ter um negócio próprio, e sete em cada dez pretendem abrir o empreendimento dentro da favela. Apesar dos números expressivos, apenas 37% dos empreendimentos são formalizados e têm um CNPJ.

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