Tente se lembrar dos treinamentos corporativos online dos quais você participou. O que você realmente aprendeu com eles? E quais conhecimentos conseguiu colocar em prática para melhorar o dia a dia de trabalho?
Nos últimos anos, as empresas brasileiras têm percebido que para um bom resultado é importante investir em pessoas. A prática também é bem vista pelos colaboradores, que passam a valorizar o próprio trabalho e a empresa em que estão empregados.
Os cursos a distância dão a oportunidade de baratear os custos para a empresa e proporcionam ao funcionário flexibilidade de tempo para alinhar o aprendizado às demandas diárias. Mas se é tão benéfico, por que boa parte desses treinamentos não corresponde às expectativas?
Hoje, as dezenas de empresas que oferecem os serviços de treinamento online trabalham com a lógica da educação como um produto e focam na quantidade de conteúdo produzido e consumido por seus alunos. A lógica que funciona bem nas redes sociais não completa o ciclo de aprendizado necessário para promover o desenvolvimento pessoal e profissional de um ser humano e, consequentemente, transformar o meio no qual trabalha.
A educação não é uma performance ou uma maratona. É um processo que precisa ser acompanhado, gerido e atualizado constantemente. É preciso reconhecer as lacunas cognitivas e socioemocionais de cada colaborador e trabalhar em conjunto com os recursos humanos para entender a melhor forma de atuar em determinadas equipes.
No fim, a única maneira da educação corporativa funcionar, de fato, é colocando o ser humano em primeiro lugar.