A dinâmica do bullying escolar não é uma novidade para ninguém. Este comportamento que antes era visto como um rito de passagem entre crianças e adolescentes em idade escolar, tem se mostrado cada vez mais prejudicial, principalmente quando suas consequências chegam à idade adulta.
O dia 20 de outubro é conhecido como o Dia Mundial de Combate ao Bullying. Esta data marca uma nova oportunidade de voltar os olhares a um tema tão necessário em instituições de ensino.
Uma pesquisa revelou que sete em cada dez professores perceberam um aumento da agressividade na escola, principalmente, entre alunos após a retomada das aulas presenciais. Apenas 46% dos entrevistados pelo estudo afirmaram ter orientações das instituições escolares sobre o assunto, embora quase todos tenham respondido que gostariam de receber esse suporte. (Nova Escola)
Desde 2015 está em vigor a Lei 13.185, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying). Em 2018 entrou em vigor a Lei 13.663, que determinou o combate ao bullying em ambientes educacionais, o que mostra a importância de programas preventivos eficazes nas escolas que instruam educadores, pais e alunos para a consciência deste tipo de violência.
Trabalhos de prevenção ao bullying são considerados fundamentais para um ambiente escolar emocionalmente saudável, produtivo e positivo. Por este motivo, escolas têm se preocupado cada vez mais não só com o desenvolvimento acadêmico, mas também com o desenvolvimento social dos estudantes.
Foi pensando nisso que o Programa Escola Sem Bullying foi desenvolvido. Com uma metodologia completa, que trabalha sistematicamente a temática com o auxílio de uma série de ações e ferramentas pensadas especialmente para atender escolas brasileiras para a implementação de um sistema preventivo na escola.