Em fase de recebimento e averiguação de documentos solicitados do suposto crime ambiental, a CPI encontra dificuldades na obtenção dos arquivos. Nesta semana iniciam as oitivas (audição) dos envolvidos e testemunhas.
Os vereadores Claudiomir Machado (Presidente da CPI) e Gustavo Abre que está como Presidente da Câmara em função do afastamento da vereadora Rosangela Passing Turnes por motivos de saúde, a quem desejamos pronto restabelecimento. Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, tem como meta encerrar a investigação dentro do prazo regimental previsto, contudo encontram dificuldades na documentação entregue que por não estarem completas conforme o pedido, ocorrem atrasos e acreditem, segundo relatos dos próprios vereadores, as fotos do dia e do local solicitadas para análise foram entregues em preto e branco, levando a crer na intenção de prejudicar o andamento e conclusão do caso.
Vale lembrar que estamos falando em crime ambiental e desvio de verba pública para favorecimentos de uns, que é o foco principal desta CPI, mas também temos a questão da criação de um aterro sanitário ilegal que burla o edital e a licitação que a empresa vencedora deveria de estar ciente e, não fosse a denúncia e registros feitos pelos políticos da Camara Municipal de Santo Amaro da Imperatriz, ao qual deixamos o nosso parabéns pela atitude e profissionalismo, além do comprometimento com a população. Porque enquanto houverem os justos os desonestos irão pagar, senão sempre mas quando possível.
Vejamos, sem a denúncia estaríamos dando como serviço realizado e a comunidade do Pagará vivendo os próximos anos de suas vidas em torno do lixo, assim como, as gerações futuras correndo sérios riscos de contaminação alimentar e física derivada deste aterro, um absurdo!
A CPI trabalhará de forma sigilosa e transparente, para trazer a verdade à população santoamarense.
Ressalvas para a decepção com a Polícia Ambiental pela demora em averiguar a situação com urgência, a denuncia foi feita no dia 01 fevereiro, mas a presença da guarnição no local ocorreu somente 2 ou 3 dias após a mesma, quando já haviam finalizado o aterro sanitário ilegal, este sim, com “urgência urgentíssima no modo on”, dado a agilidade e o maquinário empreendido na situação.
Em tempo, a prefeitura também não hesitou e já efetuou o pagamento de r$ 200 mil no dia 08/03 de e mais r$ 287 mil no dia 09 de março, sem aguardar o final da CPI ou do processo em trâmite no Ministério Público, como também expuseram os vereadores. ‘É mole ou quer mais” como diria o outro.