Tragicômico, este é o adjetivo que vem à cabeça para resumir o recente e triste episódio ocorrido no debate político na cidade de São Paulo.
Candidatos atualmente fazem o uso da palavra como se dirigissem para um público completamente emburrecido e doutrinado, não é o que penso e sim o que aparenta.
Falam em melhorar o sistema de educação e qualificar o ensino ao mesmo tempo que são provas reais da necessidade de tal mudança educacional e principalmente comportamental.
Desse jeito não dará mesmo.
Ainda assim, existem aqueles que fazem parte da claque (conjunto dos admiradores ou partidários de alguém ou de algo) muito comum na política principalmente em período eleitoral. Se agrupar por ideais é normal e lutar por eles também, mas o que estamos vivenciando não representam ideais coletivos a não ser o benefício próprio e da minoria de sua turma (claque).
Na contramão das funções exigidas e esperadas como políticos, suas atitudes não representam as necessidades coletivas existentes na sociedade a ponto de colocar em “xeque” o próprio discernimento de quem os acompanha quanto mais de quem aplaude ao longe como aqui em Santa Catarina.
Suas ações divergem até mesmo de temas como segurança, pois agressões verbais e físicas recorrentes costumam ter desfechos lamentáveis para o indivíduo e se refletem na sociedade como um todo.
Pode até ser engraçado assistir de longe mas por aqui também encontramos elementos que apoiam este tipo de conduta como se fosse normal e creem que trará resultado positivo para a nossa realidade.
Passamos a viver uma realidade distópica, onde as propostas deram lugar a ofensas e mentiras. E os projetos dão lugar a agressões e ameaças.
A plateia (povo) desventurado presencia a tudo como na Roma Imperial e a cultura do “Pão e Circo”.
Mas nem tudo está perdido e teremos a oportunidade de mantermos viva a esperança por uma sociedade melhor e mais evoluída com os debates políticos locais desta semana.
Dois eventos irão movimentar o meio político de Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz. Duas grandes oportunidades para os munícipes de ambas as cidades, acompanharem o que está sendo oferecido como projeto e propostas para o desenvolvimento da região, apresentado pelos próprios candidatos.
A participação do cidadão é importante e bem vinda neste momento e, tudo leva a crer que não presenciaremos cadeiradas e nem “cadeirudos”.
Sim, sai da realidade e lembrei do personagem fictício da novela que tinha como objetivo aterrorizar as pessoas para não tomarem determinadas atitudes.
Paulo Leandro Rodrigues